O dia do jantar-degustação da conhecida vinícola californiana Silver Oak está chegando e vale a pena conhecer um pouco mais sobre ela.
O empresário do petróleo, Ray Duncan comprou a Franciscan Vineyards e abordou Justin Meyer, pedindo-lhe que administrasse seus vinhedos e vinícolas. A Silver Oak foi a materialização da visão de Justin Meyer. Enquanto trabalhava na Christian Brothers, Justin começou a estabelecer a Silver Oak paralelamente.
Fundada em 1972, nas terras entre a Silverado Trail e Oakville, a Silver Oak sempre foi focada em elaborar um único vinho com uma única uva: a Cabernet Sauvignon.
O crescimento da empresa a partir de 1977 permitiu que a Silver Oak comprasse mais vinhedos nas próximas décadas, tornando-se uma das marcas de Cabernet Sauvignon de maior sucesso dos Estados Unidos.
<spanA família Duncan também estabeleceu a Twomey Cellars em 1999, que possui vinhedos em Calistoga e Healdsburg e elabora Merlots, Savignon Blancs e Pinot Noirs.
Em janeiro de 2001, o cofundador Justin Meyer vendeu sua parte na Silver Oak para Ray Duncan, cuja família administra a empresa até hoje.
O destino reservou um grande desafio para esta vinícola familiar. No dia do ano novo de 2006, a vinícola sofreu com uma grande enchente do rio Napa e no mês seguinte foi devastada por um incêndio.
A família Duncan decidiu reconstruir tudo do zero, elevando a propriedade acima da planície de inundação, movendo sua icônica torre de caixa d’água e reutilizando materiais como os vitrais da vinícola original, pedras de uma fábrica desativada de 115 anos e carvalho branco do que anteriormente havia sido um celeiro. Muito investimento em tecnologia e preocupação com a sustentabilidade é uma característica da Silver Oak.
Em 2007, mesmo com os contratempos para a vinícola no difícil ano de 2006, a Colorado Biz Magazine citou a Silver Oak como uma das doze vinícolas da Califórnia que "atingiram o status de cult" por sua produção de Cabernet Sauvignon.
Em agosto de 2012, a Silver Oak anunciou a aquisição da Sausal Vineyard and Winery no Alexander Valley que na época era conhecida pelo Zinfandel. Mantendo seu foco, a vinícola replantou os vinhedos para continuar trabalhando seus Cabernet Sauvignons.
A polémica aquisição dos vinhedos de Alexander Valley em detrimento do célebre Napa Valley se deve aos custos. A terra mais barata, baixa o custo das uvas e consequentemente há a possibilidade de ofertar os cobiçados rótulos a um preço menor.
Um dos segredos do sucesso dos Cabernets da Silver Oak é o envelhecimento por cerca de 25 meses exclusivamente em barris de carvalho americano. Justin Meyer disse uma vez: ‘Para o meu paladar, o carvalho americano confere menos tanino do que o carvalho francês’. O nível de exigência em relação à qualidade e grau de tosta das barricas é tal que em 2015, a vinícola adquiriu a American Oak Cooperage, tornando-se a primeira vinícola dos Estados Unidos a possuir uma tanoaria americana.
A Silver Oak construiu seu sucesso com base na consistência, se você gostou de uma safra, gostará da próxima. Além disso, não são vinhos feitos para desafiar, são rótulos elaborados para agradar.
Atualmente a Silver Oak é gerenciada pelos filhos de Ray. David Duncan que atua como presidente e CEO, e seu irmão, Tim Duncan, que é o vice-presidente executivo.
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Vinhos encorpados são frequentemente preferidos por apreciadores experientes devido à riqueza e intensidade que proporcionam. Eles oferecem uma textura mais densa e uma sensação de peso na boca, o que enriquece a experiência sensorial. Além disso, apresentam camadas de sabores complexos e intensos, resultantes da concentração de uvas, processos como a fermentação malolática e o envelhecimento em barris de carvalho, que adicionam notas de especiarias, baunilha, café e chocolate.
